Endometriose: o diagnóstico correto

Depois que a cantora Anitta ficou internada em um hospital em São Paulo para fazer o tratamento para endometriose, o assunto ganhou relevância e explodiu nas buscas pelos sites de pesquisa e pelas redes sociais Brasil afora.

Mais que a repercussão que o assunto causou está a importância do cuidado com essa doença, que é comum é atinge cerca de 1 em casa 10 mulheres em idade reprodutiva, segundo dados da Agência Einstein. O tratamento pode ser via oral, com remédios hormonais ou até mesmo com cirurgia, dependendo do caso.

Diagnóstico difícil

Mesmo sendo uma doença muito comum entre as mulheres na idade fértil, como já citamos acima, cerca de 10% das mulheres em idade fértil possuem a doença, o diagnóstico não é algo tão simples de se apresentar. Ele pode demorar entre 7 e 9 anos, como é o caso da própria Anitta, que contou para seus seguidores que passou muitos anos sentido dores sem saber exatamente o que tinha.

“A doença se manifesta de formas diferentes entre as mulheres, algumas passam anos com o problema sem ter sintoma nenhum. Outras têm muita dor, mas costumam confundir com cólica menstrual e achar que essa dor é normal, diz o ginecologista Sérgio Podgaec, do Hospital Israelita Albert Einstein, em entrevista para Agência Einstein.

Sérgio completa que em muitos casos, a mulher só vai descobrir que tem endometriose por causa da dificuldade de engravidar”.

O que é a Endometriose?

De forma resumida, podemos classificar a Endometriose como o crescimento de forma exagerado do tecido que reveste o útero e é eliminado na menstruação. O endométrio, que é esse tecido, cresce nos ovários, trompas, abdômen, em volta da bexiga e até no intestino, provocando uma inflamação ao aderir nesses outros órgãos.

Sintomas mais comuns da endometriose

Segundo o médico do Einstein, os sintomas podem varias de mulher para mulher e, segundo ele, varia bastante. Esse é um dos principais motivos pelo qual identificar a doença é algo demorado.

Os sintomas mais comuns são dor durante ou fora do ciclo menstrual (como se fosse uma cólica), dor durante a relação sexual, dor para urinar (parecido com uma infecção urinária) e dor para evacuar.

Ter dor não é normal

A dor é sempre sintoma que algo não está correndo bem. Muitas mulheres passam anos e anos sentindo dores muito fortes achando ser uma cólica pesada. Mas vale uma atenção a mais para saber se está realmente tudo certo com seu corpo.

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