A história do reconhecimento do valor da mulher é recente e continua sendo escrita a cada dia. No Brasil, não havia escolas para elas até 1863. Hoje, elas já são maioria em todos os estágios da educação. De acordo com os dados do Censo da Educação Básica 2017, as mulheres formam 81% do professorado na educação básica brasileira.
Quando falamos em profissionais especializados em educação do idioma inglês, os números também são significativos. Uma pesquisa nacional feita pelo Observatório para o Ensino da Língua Inglesa, revela que o Brasil tem 172.030 professores e professoras de língua inglesa na educação básica. Desse total, 80,34% são mulheres.
Educação complementar
Como uma fonte de inspiração e de estímulo à educação complementar, escolas de idiomas, como a edtech 4YOU2, que possui em seu DNA ser um agente de transformação social, assumem o papel de influenciadores na educação do idioma inglês, tendo em vista propagar o acesso ao conhecimento e, com isso, proporcionar ao público de regiões mais periféricas, uma aproximação maior a este tipo de aprendizagem.
Mas, como ficam as mulheres dentro desse cenário? Atualmente, a 4YOU2 conta com 35 mulheres em seu quadro de colaboradores de administrativo e operacionais ou backoffice. Quando falamos do quadro de docentes, a escola conta com 26 professoras estrangeiras de língua inglesa.
Como todos os professores são 100% estrangeiros na 4YOU2 e, a maioria, é graduado ou está cursando mestrado, as professoras que hoje atuam na escola, têm em média, 35 anos e grande parte delas vêm da Nigéria e da Índia. “O Brasil tem uma pluralidade de características étnicas e são essas particularidades que permitem uma maior identificação com pessoas originárias de vários países e, consequente aproximação interpessoal que permite uma grande troca de experiência cultural”, diz Regina Santos, gerente de marketing da edtech 4YOU2.
Igualdade
Mesmo com a predominância da mulher na educação, há um fator que ainda é discutido em todas as camadas da sociedade: a igualdade de gêneros.
“A 4YOU2 vê que o caminho para alcançar uma sociedade mais sustentável e segura dentro do cenário de igualdade de gêneros ainda é bastante desafiador. Entretanto, são nítidas as ações em torno da temática, principalmente em empresas ligadas a iniciativas de impacto social. Afinal, as discriminações de gênero estão diretamente ligadas a questões como violência, pobreza e acesso precário aos cuidados da saúde mental, física e à educação”, relata Gustavo Fuga, fundador e CEO da edtech.
